No dia 23 de agosto de 2013, um helicóptero da CHC caiu no Mar do Norte, matando todos os 13 ocupantes a bordo. A aeronave realizava um voo de rotina entre as plataformas petrolíferas de Aberdeen, na Escócia, e a plataforma de Statoil em Bergen, na Noruega, quando perdeu contato com a torre de controle.

O acidente chocou a indústria de petróleo e gás, já que o transporte aéreo é a principal maneira de acesso às plataformas remotas. A CHC é uma das maiores empresas de transporte aéreo offshore do mundo, com operações em mais de 30 países.

Após o acidente, foi lançada uma investigação para determinar as causas da queda e a responsabilidade do operador. A investigação apontou falhas na manutenção do helicóptero, bem como a falta de treinamento adequado da tripulação.

O acidente trouxe à tona a questão da segurança na indústria de petróleo e gás, especialmente no que diz respeito ao transporte aéreo. Muitos questionaram a falta de regulamentação e fiscalização em torno das operações de transporte aéreo offshore.

A CHC emitiu uma declaração lamentando a perda e prometendo melhorias na segurança. A empresa implementou uma série de mudanças, incluindo a melhoria da manutenção, a atualização das tecnologias de monitoramento e a implementação de programas de treinamento mais rigorosos para a tripulação.

No entanto, o acidente ainda é lembrado como um marco na luta por maior segurança na indústria de petróleo e gás. A queda do helicóptero da CHC foi a pior tragédia aérea no Mar do Norte desde 1986, quando outro acidente matou 45 passageiros e tripulantes.

A indústria de petróleo e gás depende do transporte aéreo para operações em plataformas remotas, o que torna ainda mais urgente a necessidade de políticas e regulamentações que garantam a segurança dos trabalhadores. O acidente da CHC foi uma triste lembrança dessa necessidade.

Em resumo, a queda do helicóptero da CHC no Mar do Norte foi uma tragédia que levantou questionamentos sobre a segurança na indústria de petróleo e gás. O acidente levou a mudanças significativas na empresa e em toda a indústria, mas também serve como um lembrete da necessidade de medidas mais rigorosas para garantir a segurança dos trabalhadores.