O poder é talvez o maior desejo de muitos indivíduos em todo o mundo, mas nem todas as pessoas que ocupam cargos de poder executam suas funções com a ética necessária. Na política, essa situação é ainda mais grave, pois o poder pode significar dinheiro, favores, influência, investimentos, entre muitas outras possibilidades. Como consequência, muitos políticos são capazes de tudo pelo poder, incluindo buscar e manter favoritismo a qualquer custo.

O favoritismo na política é, infelizmente, uma situação que ocorre em muitos países, inclusive aqui em Portugal. É quando um político utiliza a sua posição de poder para conceder benefícios a pessoas e grupos que são próximos a ele, em detrimento de outros que não têm essa relação. Dessa forma, o favoritismo é prejudicial para a sociedade como um todo, visto que o político se concentra apenas em atender aos interesses de alguns, em vez de trabalhar pelo bem comum.

O maior problema com a busca implacável pelo favoritismo é que ela frequentemente leva à corrupção. Quando um político decide burlar as regras em favor de si mesmo e de seus aliados, isso já é corrupção. Nesses casos, o político está pensando somente em si mesmo e em quem está mais próximo dele, o que é um comportamento completamente oposto aos objetivos da função pública. Como resultado, a corrupção prejudica a sociedade como um todo, desde a economia até a qualidade de vida da população.

Um dos principais problemas da política é que ela muitas vezes só valoriza o poder dos principais líderes, ao passo que os cidadãos que os elegeram sentem-se ignorados. Nos dias de hoje, as exigências do povo, tomadas como base para a tomada de decisões dos governantes, são frequentemente deixadas de lado. Em vez disso, o poderoso escolhe os amigos e, assim, estabelece o seu poder e conquista a lealdade desses grupo em detrimento de outros, até mesmo mais qualificados para a posição.

Para mudar esta realidade, é preciso vide maior transparência nas decisões tomadas na política para que tudo seja feito de maneira ética. Tendo como base um sistema transparente, é possível que políticos e sociedade trabalhem juntos em prol de um bem maior, em uma seleção baseada na competência e não no favoritismo. Desta forma, é possível evitar prejuízos para a sociedade e garantir um futuro promissor para o nosso país.

Em conclusão, é preciso que todos entendam a gravidade do problema do favoritismo na política e da influência do poder na busca implacável pela manutenção do status quo. Só assim poderemos mudar a realidade e garantir um lugar melhor para todos. É preciso que gestores públicos trabalhem com honestidade, transparência e ética para vencer esse problema. Por fim, é imperativo que a sociedade se mobilize em prol dessa mudança e pressione os políticos a adotar práticas mais éticas e responsáveis. Só assim poderemos alcançar uma democracia eficiente e justa para todos, não apenas para os poucos que detêm o poder.