No último sábado (31/10), um avião Airbus A321, operado pela companhia aérea Kogalymavia sob a marca Metrojet, caiu no deserto do Sinai, no Egito, matando todas as 224 pessoas a bordo. A aeronave transportava principalmente turistas russos que voltavam de férias no balneário de Sharm el-Sheikh, um dos destinos turísticos mais populares do país.

As autoridades egípcias recuperaram as caixas-pretas do avião e começaram as investigações para determinar as causas da tragédia. O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou uma investigação independente e a suspensão de todos os voos da companhia aérea Kogalymavia até que sejam esclarecidas as causas do acidente.

A possibilidade de um ataque terrorista foi prontamente descartada pelas autoridades egípcias e russas, uma vez que nenhum grupo insurgente reivindicou responsabilidade pelo incidente. No entanto, as autoridades britânicas e norte-americanas afirmaram que têm informações de inteligência que indicam a possibilidade de um míssil ter derrubado o avião.

A maioria das vítimas era de cidadãos russos, incluindo 25 crianças. O acidente é considerado o pior da história da aviação russa desde o fim da União Soviética em 1991.

A comunidade internacional expressou solidariedade aos familiares das vítimas e aos governos da Rússia e do Egito. O presidente francês, François Hollande, disse estar profundamente abalado pela tragédia, enquanto a chanceler alemã, Angela Merkel, afirmou que as nossas suspeitas e condolências estão com as famílias das vítimas russas.

A queda do avião russo no Egito é mais um episódio trágico na aviação mundial, que tem sido marcada por diversos acidentes em anos recentes. As investigações sobre o desastre estão em andamento e a busca por respostas continua.